Figura 1: Área de estudo
Todas as atividades foram desenvolvidas no período de 15/09 a 30/09 de 2018. Os participantes foram Liana Belúcio (UNIFAP - AP); Amanda Mortati, Maria Alejandra Buitrago, Thiago André e Daiane Rodrigues (UFOPA - PA); Adriano Quaresma, Bianca Albuquerque, Jochen Schongart, Ianka Henriques, Layon DeMarchi, Anderson Reis, Kezia Silva, Janaína Gonçalves, Priscila Sá, Viviane Klein, Maihyra Pombo, Gildo Feitoza, Guilherme Lobo e José Ramos (INPA - AM); Mário Marinho, Valdeney Azevedo e Domingos (Auxiliares de campo). O sítio de amostragem está localizado na bacia hidrográfica pertencente à rede de drenagem do Rio Amazonas, representa um dos grandes componentes aquáticos quanto às características físico-químicas da água, sendo drenado por rio de água-preta – Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uatumã - AM – RDS Uatumã, rio Abacate. Neste sítio foram instaladas parcelas ripárias em tributários de diferentes tamanhos, de modo a capturar a variação ambiental ao longo do contínuo fluvial. Foram selecionados rios de segunda, terceira e quarta ordem na referida bacia hidrográfica. Foram estabelecidas nove parcelas ripárias (FIGURA 1), levando em consideração a distância mínima de 1 km entre elas e a altura de inundação: três parcelas na região da foz do canal principal, três na zona intermediária contemplando a vegetação ripária de igarapés de terceira ordem; três nas cabeceiras contemplando a vegetação ripária de igarapés de segunda ordem. Todas as parcelas possuem 0,5 ha. Para coleta de dados hidrológicos, foram instalados pluviômetros, piezômetros e para os dados climáticos secundários, nível e velocidade da água e do lençol freático; dados de solo: físico-químicos e potencial hídrico; e dados da estrutura e composição florística da vegetação arbóreo: diâmetro a altura do peito (DAP) e altura de árvores maiores que 10 cm de DAP. Em todas as parcelas foram selecionadas as dez espécies de árvores mais abundantes, umas que ocorrem ao longo da bacia inteira e são comuns em todos os sítios de estudo para coleta de dados dendrológicos (densidade da madeira do tronco, estimativas da idade e taxas de incremento diamétrico por meio de análises de anéis de crescimento (Schöngart et al., 2010), uma espécie de erva terrestre e uma espécie arbórea para diversidade genética e fluxo gênico (Yockteng et al., 2013).
REDE RIPÁRIA - RDS DO UATUMÃ
Foto: acervo Grupo Maua
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