Além das apresentações orais, foram expostos cinco pôsteres de trabalhos realizados no âmbito do GP MAUA.
Pôsters:
- Dr. Luiz Rubens Piedade (Pesquisador INPA/MAUA)
Pôster: “Sazonalidade nas reservas de carboidratos nas cascas do tronco de árvores de áreas alagáveis amazônicas”.
- Adriano Costa Quaresma (Doutorando)
Pôster: “Riqueza, composição e distribuição espacial de epífitas vasculares em uma floresta de igapó da Amazônia Central”.
- Angélica F. Resende (Doutoranda)
Pôster: “Ameaça às áreas úmidas da Amazônia: redução de florestas de igapó a jusante da hidrelétrica de Balbina”.
- Kelvin Uchôa de Carvalho (apoio pesquisa/técnico)
Pôster: “Contabilidade ambiental aplicada às áreas úmidas amazônicas”.
- Layon Oreste Demarchi (Msc. /apoio pesquisa/técnico)
Pôster: “Superexploração florestal: substituindo espécies da terra-firme pelas da campinarana”.
- Luciana Carvalho Crema (Doutoranda)
Pôster: “Herbáceas aquáticas disponíveis para herbívoros aquáticos em igapós de águas claras e pretas da Amazônia Central”.
A doutoranda em botânica no INPA Maíra da Rocha apresentou a comunicação oral “A alteração no pulso de inundação por barragem de hidrelétrica pode refletir na composição de plântulas de igapó?”. No estudo, Maíra compara a comunidade arbórea de plântulas e adultos em uma área afetada pela Barragem da UHE Balbina no Rio Uatumã e uma área natural no Rio Abacate ao longo do nível topográfico. A comunidade de plântulas e adultas em ambiente natural se diferencia em grupos distintos quando mostradas em um gráfico NMDS, no entanto não há separação por níveis topográficos devido a dispersão de diásporos em todos os níveis de inundação. Enquanto que, em ambiente alterado, além da separação entre espécies de plântulas e adultos, existem comunidades diferentes em cada nível de inundação: no nível mais baixo, poucas espécies possuem adaptação ao pulso irregular e ao aumento na cota de inundação, enquanto que no nível mais alto, onde já não existe conexão com o rio, há uma migração de espécies de terra firme.
Comunicação oral:
A mestra em Ciências Biológicas Bianca Weiss Albuquerque (bolsista PELD MAUA) apresentou a sessão oral intitulada “Frugivoria e ictiocoria em uma área de várzea na Amazônia Central brasileira”. No estudo Bianca evidenciou a importância da pesquisa sobre a interação entre peixes e plantas dentro das áreas alagáveis. Os dados apresentados mostraram que grande parte das sementes encontradas no trato digestório de peixes, muitos dos quais possuem hábito migratório mantêm a sua viabilidade. O consumo de sementes por espécies migratórias e a viabilidade das sementes da grande maioria das espécies após a passagem pelo trato digestório dos peixes indica que estes podem ter papel importante como vetores de dispersão, principalmente para trechos a montante do local de origem das sementes, onde a dispersão hidrocórica não seria capaz de conduzi-las.
Durante a oficina foi realizada a divulgação do livro “Conhecendo as Áreas Úmidas Amazônicas: uma viagem pelas várzeas e igapós” por meio da exposição de pôster e panfletos. Os participantes da oficina sorteados bem como os trabalhos da sessão pôster premiados durante o Congresso receberam uma cópia do livro.
III CONBRAU – Grupo MAUA
Durante os dias 23, 24 e 25 de junho de 2016 aconteceu o III CONBRAU (Congresso Brasileiro de Áreas Úmidas) em Cuiabá-MT. Pesquisadores e técnicos integrantes do PELD MAUA/Grupo MAUA participaram do evento por meio da apresentação de palestras, seções orais, pôsteres e uma oficina.
Palestras:
A doutora Maria Teresa F. Piedade (PELD MAUA/INPA) apresentou a palestra: “As planícies de inundação da Amazônia: adaptação da vegetação, ameaças e uso sustentável”. Piedade evidenciou o andamento das pesquisas realizadas nas áreas úmidas da Amazônia Brasileira com ênfase nos aspectos da flora da região. A pesquisadora destacou a contribuição do grupo MAUA na definição das áreas úmidas brasileiras, mostrando o grande avanço que foi feito neste sentido nos últimos anos.
A doutora Aline Lopes (PELD MAUA/ Universidade Nilton Lins) apresentou a palestra: “Efeito do petróleo sobre macrófitas aquáticas Amazônicas”. Lopes discorreu sobre os estudos de ecotoxicologia que vem desenvolvendo no grupo MAUA evidenciando os impactos do petróleo sobre a flora aquática amazônica.
Oficina:
Com o objetivo de propor uma metodologia padrão para as coletas em áreas úmidas, foi realizada a oficina: “Coletas de vegetação e parâmetros ambientais em AUs florestadas” sob a coordenação do técnico Celso Rabelo Costa e da Dra. Maria Teresa F. Piedade. Participaram também da oficina a doutora Aline Lopes, os doutorandos(as) Adriano Quaresma, Angélica Resende, Luciana Crema e Maíra Rocha e bolsistas de apoio pesquisa/técnico Bianca Weiss, Kelvin Uchoa e Layon Demarchi. Durante a oficina foi apresentada de forma breve as principais técnicas e cuidados para realizar com sucesso levantamentos de campo, de variáveis ambientais e da vegetação em áreas úmidas florestadas. A atividade foi aberta a todos os interessados, tento uma ampla participação de jovens cientistas e técnicos que estavam presentes no III CONBRAU.
Ecologia, Monitoramento e Uso Sustentável de Áreas Úmidas
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